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terça-feira, 31 de julho de 2018

Os dois fazendeiros

Não consigo tomar sol sem ter um livro para me distrair, e o exemplar que encontrei foi "Os Dois fazendeiros", livro que minha mãe comprou de seu ex-aluno do Colégio Objetivo em Monte Sião: Matheus Zucato.

O livro foi meu companheiro em dois dias de sol. À princípio achei muito descritivo, cheio de detalhes o que me deu uma certa preguiça. Mas, depois, ele foi ganhando um caráter misterioso e até macabro.

Trata-se da história de dois velhos fazendeiros que moram na cidade de Caminhos da Fé. Um deles, Brasta, conta a seu amigo Enrico fatos sobrenaturais que aconteceram em sua fazenda; enquanto o amigo faz pouco caso, galhofa... até que chega a dizer que ele deveria deixar o lugar por ser amaldiçoado, cheio de assombrações...

No decorrer, descobrimos que havia uma disputa por uma terra, a qual traz a eles trágicas consequências. O livro tem seu desfecho, mas nos deixa dúvidas de como tudo aconteceu... e acredito que esse seja o real propósito. Será que havia mesmo uma bruxa? Uma maldição naquelas terras? Justamente na cidade chamada Caminhos da Fé? Será que para testar a fé dos protagonistas? Talvez esta tivesse faltado a eles, ou tudo poderia ter acabado de outra forma.

Fica a fica de leitura! 

SELEÇÃO DE TRECHOS...


"O silêncio é a porta de entrada da tristeza!Não importa o quanto um ser humano goste de ficar sozinho e/ou odeie estar em multidões: pois em multidões, um lobo solitário cria o incômodo, e do incômodo vem a raiva."

"O medo também é irracional. O sentimento do medo parte do fundo da mente, de onde não possuímos nós qualquer tipo de controle, e vem para nos contar uma história que não desejamos ouvir."

"Nós todos somos subordinados a um único fator universal: à dor,e não ao medo. Ninguém tem medo do escuro, mas todos que o têm, em sua realidade, temem o que no escuro há que pode-lhes causar dor."
"Ninguém temeria a morte se esta fosse indolor; e ainda, ninguém teme a perda de alguém amado. Mas todos tememos a dor que causa a morte de alguém que estamos costumados a ter como vivos."

"Só quando deixamos viver é que percebemos como é belo o dom da vida."

Até a próxima postagem.
Fim de férias! Vida que segue.
#BienalSP2018

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