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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Retrospectiva Literária

Inicio a última postagem de 2013, parafraseando Vinícius:

"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus LIVROS."

Mais um ano se encerra, e tenho uma mania de contar... ver quantas vezes faço determinada coisa. Chego, às vezes, a multiplicar quantas exercícios e repetições faço, totalizando as atividades para as pernas, na academia. Uma espécie de loucura sim... Também faço isso com livros: uma listinha e sinto vontade de somar as páginas lidas... Só que não.

Achei que tinha completado, mais uma vez, 18 livros e até já pensei se seria algum sinal para a Mega da virada... Porém, havia deixado um exemplar para trás... O que dá uma soma de 19 Livros. Aí sim vi vantagem!


Não são todos os livros que estão na imagem, porque alguns não eram meus, outros estão emprestados (mas devidamente anotados), e ainda há os esquecidos: na escola, na estante.


Hoje, revendo os livros para a Retrospectiva Literária no Blog, cheguei a conclusão que minhas leituras anuais seguem uma linha: tenho exemplares de Nicholas Sparks, Rubem Alves, Paulo Coelho e Emily Giffin, também outros lidos com foco no trabalho escolar, e livros de "modinha". Amo cada um deles.

Vamos então à Retrospectiva de modo regressivo... Cada livro acompanhado de um trecho selecionado! Confiram!

19


"Uma coisa é declarar seu amor por alguém, outra muito diferente é aceitar que amar essa pessoa exige que você sacrifique seus próprios sonhos."


18

"Professores são como família. Eu, pelo menos, vi mais meus professores do que muitos parentes ao longo da vida. O chato dessa relação é que depois de tanto tempo.... cadê eles? Cadê essa galera que faz parte de uma parte tão especial da nossa vida?"

17

"Acredito em sinais. Eu acredito em destino. Acredito que as pessoas tenham, todos os dias, uma possibilidade de saber qual a melhor decisão a tomar em tudo o que fazem."

16

"Gosto de ver palavras no papel. Letra de gente, quente como gente, no papel. A ideia e as emoções presas permanentemente naquela vastidão branca me seduzem de verdade."

15

"Não é preciso ter pressa, pensou. Se isso for certo, eu saberei."

14

"Elogio é sempre bom. E tato. Muito tato na hora de pronunciar cada palavra, porque tudo pode ser mal interpretado por uma garota."


13

"O que ousei, o que desejei, consegui realizar!"


12

"O destino de uma mulher é ser mulher."

11

"Não faço ideia do que acontecerá daqui para a frente, só sei que procurarei ser honesta comigo mesma. Vou seguir meu coração, aonde quer que ele me leve. Eu devo isso a mim. Devo isso a todos."

10


"Então desisti novamente de contar as coisas. Não é preciso contar, porque a verdade do que se conta está no modo como se é."


09


"A vida é curta. Curta."

08

"Se não der certo por algum outro motivo, tudo bem, eu aguento. Mas não tenho forças para enfrentar de novo o que já enfrentei uma vez."


07


"Quando a alma gosta de uma coisa, ela quer que ela seja repetida, indefinidamente. Ela quer repetir o poema que a emocionou, o abraço, a comida, o perfume, a ideia, o pôr do sol, a paisagem. A alma deseja sempre retornar.


06


"Você pode fazer qualquer coisa que desejar, desde que se esforce para tal."

05

"Perdoar é muito mais forte que tolerar."



04


"O amor feliz não vira literatura ou arte. O amor feliz não é para ser transformado em literatura. É para ser desfrutado. O amor feliz não escreve, ele abraça. Se escreve alguma coisa, são cartas de amor."


03


"Não é o que eu planejei - este dia, este momento, estes relacionamentos improváveis, tanto velhos e novos. Ainda assim me sinto tomada pela paz e a certeza de que, pelo menos uma vez, estou exatamente onde deveria estar."

02

"Não critique. É apenas um mundo diferente, só isso."


01

"Havia uma possibilidade de dar certo, e ele jogaria tudo nesta possibilidade."


E assim encerro o Ano das Maravilhas 2013 e espero o Fenomenal 2014, com a janela aberta para novas histórias.


Que o ano de cada um de vocês, leitores do Blog, seja repleto de surpresas, de personagens novos que valham a pena, que sejam escritos capítulos intensos, que sejam felizes em suas metas, sonhos, conquistas e que tenham prosperidade em todos os aspectos!

Deixo, como presente o Mantra.
Colem pela casa, repitam, acreditem... As palavras têm força!



E termino com uma frase de um dos livros acima:

"Quero ter apenas um pouco mais do que livros como companhia."


ATÉ A PRÓXIMA POSTAGEM
EM 2014!






quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Fala sério, professor

Mais um exemplar de Thalita Rebouças concluído há algum tempo com sucesso. Uma pena que não tenha dado tempo para compartilhar com meus alunos... Gosto de ler primeiro, ter meu ponto de vista, analisar o quanto é apropriado e, depois, compartilhar com quem demonstrar interesse...


"Fala Sério, Professor" é mais um livro divertido, que conta sobre os diversos professores e experiências que teve Maria de Lourdes, na escola e fora dela. Profissionais que acabaram marcando como um exemplo a ser seguido ou a ser esquecido... Mas todos exemplos. 

Isso dos 03 aos 22 anos.
Gostei de ter sido destacada a figura do professor, porque, sendo uma, defendo a classe, reconheço a importância e acredito que a figura do profissional é tão presente quanto aos próprios pais, devido ao tempo de convivência, às lições aprendidas, ao relacionamento construído.

O livro faz pensar nos professores que também tivemos... talvez me lembre sim de todos, mas vou destacar alguns que tive e alguns episódios que foram capazes de eternizá-los. Quero tentar resumir cada um em uma palavra.

Mirian: (mãezona) A primeira lembrança...professora do pré, sabia o quanto eu sofria para ir à escola, tinha paciência comigo quanto criança... Brava e adorável ao mesmo tempo.



Tia Geni (Apego): professora durante alguns anos no ensino fundamental, que me viu crescer, superar as dificuldades. Foi meu primeiro grande apego... e a pessoa responsável por desfazer a crença em Papai Noel. Essa preciso contar...
Já era maiorzinha sim, e não sei o que a fez debater em sala que Papai Noel não existia. Lembro de discutir, afinal eu tinha provas... Meus pais colocavam capim para as renas e, no dia seguinte, não havia nada, ao que ela retrucou que eram eles mesmo que as retiravam no dia seguinte. A Lara, minha amiga, também dizia que a mãe colocava leite... ao que completou: Seus pais tiram de manhã, antes que vejam.... 
Chorei bastante, mas hoje lembro como um episódio engraçado.



Minha mãe (Ética): também minha professora de Geografia, marcada pela ética, sem nunca mostrar qualquer indício do que cairia ou não na prova. Chegou a me fazer estudar o mapa do Oriente Médio que eu não sabia nada, viu o quanto repeti tal atividade e não o colocou na prova. 
Sempre foi a pessoa mais profissional, correta e coerente naquilo que fazia. Exemplo de ética e seriedade em seu trabalho.
Até hoje me perguntam como eu a chamava: de mãe, dona ou professora...  Na verdade, eu não a chamava, ia direto ao assunto: "Viu ..."



Professor Quico (Respeito): pai de minha melhor amiga, professor de História, exigente, de um conhecimento que ia além dos fatos... Mostrou o respeito que deveríamos ter pelo profissional, levantando toda vez que se aproximava da porta. Fico feliz por ter levantado em cada aula, e levantaria até hoje.


Dona Eurídice (Encanto): a primeira imagem de professora de Português que me espelhei. Sempre dava textos que eu gostava de ler, estimulava a produção de textos que tão cedo me fascinava. Tinha capricho ao passar as atividades, explicava com clareza e com ela nasceu essa paixão.


Débora (Domínio): Quando penso nela, logo me vem à cabeça inúmeras folhinhas de exercícios de orações subordinadas: adverbiais, substantivas, adjetivas. Tinha domínio total e com ela aprendi tudo isso tão bem. Passava os conteúdos também com clareza e até hoje as tais folhinhas ficam em lugar de fácil acesso para que possa usá-las com meus alunos. Também veio a somar na imagem que queria me tornar.


Tati (Paixão): uma apaixonada por literatura, gostava da forma com que falava dos livros, o jeito que instigava a leitura. Foi a grande porta para esse mundo das letras, que me incentivou a seguir carreira e a responsável por eu ter chegado onde cheguei. Podem achar que não fui longe demais, mas ela me deu asas para que eu pudesse voar por onde desejasse, e isso vale para qualquer página de um livro ou qualquer estação da vida. E fico feliz por ter chegado a um lugar seguro com isso tudo.
Não gostava de gramática, dominava todos movimentos literários, interpretava, falava de cada conteúdo com amor, com entusiasmo. Esteve comigo no vestibular, arrumou um trabalho para que eu ficasse em Campinas e até hoje me dá dicas de leitura e conversamos sobre trabalho.
Foi com a imagem dela que me certifiquei que era Professora de Português ou Literatura que queria seguir.


César (Sabedoria) : professor de Química, que deixou saudades. Nunca mais o encontrei nem nas redes sociais. Era divertido, admirava-o pelo domínio que tinha e pela forma com que fazia com que os alunos aprendessem e gostassem tanto dele.
Era com ele que almoçávamos quando tínhamos plantão, e, quando ele saía da mesa, aproveitávamos para comer torresmo, que fazia um barulhão.... kkkk


Ed (Organização): professor de História de maior capricho na lousa, fazia uns resumos e esquemas que eram claros e tornou a matéria mais compreensiva do que qualquer outra. Isso sem contar seu jeito engraçado, as piadas e as brincadeiras entre ele e o César... Também não o vimos mais.

Ladislau (Desafio): professor de uma matéria da maior dificuldade: física. Foi ele que me desafiou enquanto aluna, que foi meu grande obstáculo na vida escolar. Eu não entendia nada, e, para ajudar, a prova tinha apenas poucas questões: três ou quatro, e eu nem sabia por onde começar.
Foi com ele que aprendi o que hoje não faço com meus alunos... Um professor que me mostrou, da forma mais difícil, que eu era capaz e poderia superar.


Nice (Ritmo): Recebe o destaque por ser minha iniciação na atividade física. Dava aulas de step e localizada. Foi com ela meu despertar, antes de ser dominada e apaixonada pela Musculação e daí grandes pessoas surgiram...




Liney (Assumidade): melhor professora de Português que tive na faculdade, de um conhecimento impressionante, um domínio monstruoso...
Lembro que ela fazia cada um falar um pouco e anotava os problemas que apresentavam. Eu tinha desespero de ser chamada. No primeiro ano, ensaiara dizer sobre a mudança para Campinas, as dificuldades. Passado o primeiro ano, eu já não tinha assunto.
Nunca fui chamada e me senti compreendida.
Foi com ela que analisamos todos os editoriais possíveis, que aprofundou nosso conhecimento, fez com que estudássemos os maiores gramáticos e elaborássemos a nossa... Foi quem me deu a oportunidade de ser monitora durante alguns anos na faculdade, permitindo meu crescimento e desde já minhas aulas...


Graciema (Exigência): exigente professora de Redação, que me fez com que me tornasse uma pessoa crítica, identificando possíveis falhas e me dando certo domínio na correção de textos.
Também foi ela a responsável pela arte da reescrita que aplico nas minhas aulas, acreditando ser o melhor caminho. Quantas vezes escrevi "História de Pescador". Isso sem contar as falhas apontadas... as incoerências que tirava de nós grandes risadas por não termos percebido o que tínhamos feito.


Reynaldo (Fenômeno): melhor professor de inglês que tive na vida. Também da faculdade, esposo da Liney. Que dupla! Ficávamos pensando como era a convivência entre dois mestres de tão alta categoria.
O que posso contar dele é que consegui me apaixonar pelos poemas na língua inglesa até me atrevi a escrever um. Uma aula toda em inglês e bem humorada... Lembro-me da tensão em ser chamada, ou que fosse a vez de selecionar minha cabine no laboratório. Dava umas fitas que tínhamos que transcrever, que exigia horas e horas de dedicação e paciência com o rádio. 


Por fim agradeço a todos professores que conheci, estudei, com quem trabalhei, à equipe de professores da escola Padre Reinaldo, porque todos permitem uma formação contínua quanto profissional.

Fala sério, professor... É um recado para que o profissional tenha seriedade naquilo que faz, realize-o com prazer e maestria para que seja marcado de alguma forma.

Tive muitos professores, e teria alguma história de cada um. Porém resolvi escrever sobre os mais mais... 


Seleção de Trechos

" Naquele dia descobri que dava para ficar triste com a tristeza da gente que nem da minha família é."

"Ela ainda não aprendera que jamais deveria tentar decifrar um desenho de criança."

"A gente gostava dela, mas não gostava da aula dela, uma das piores situações pelas quais um aluno pode passar."

"Pedimos desculpas do fundo do coração, com direito a beijo carinhoso e abraço apertado, como deve ser todo pedido de desculpa que se preza."

"Bom seria aproveitar a minha infância enquanto ela durasse, já que eu seria mulher para todo o sempre."

"O bom de ser criança é ser criança."

"Você não precisa gostar das matérias, você só precisa aprendê-las."

"Um dia com gosto de sal."

"O mercado tá difícil, a concorrência é gigante. Se não apresentar um diferencial (...) Homem que cozinha sai em vantagem na frente dos outros."

"Vai aprender mandarim pra conhecer futuros empresários de sucesso."

"Eu tive a sensação de ter virado gente. É, foi exatamente essa a sensação que eu tive no primeiro dia de faculdade."

" Acho um programão ler o obituário e ir a enterro. A gente encontra os amigos, faz novos amigos, fica sabendo das novidades, quem está com quem, quem viajou, quem lipoaspirou, quem morreu e não avisou."

"Professores são como família. Eu, pelo menos, vi mais meus professores do que muitos parentes ao longo da vida. O chato dessa relação é que depois de tanto tempo.... cadê eles? Cadê essa galera que faz parte de uma parte tão especial da nossa vida?"


Observação: Agora em época de festas, muitas fotos... O livro em questão dá algumas dicas... Ao invés de dizer o bom e velhos "Xis", tente: alface, melancia ou fluminense... kkkk Repita cada palavra e confira.


EM BREVE, RETROSPECTIVA LITERÁRIA...



domingo, 1 de dezembro de 2013

Quadrilha: que não tinha entrado na história

Fim de bimestre, final de ano escolar e passei o final de semana corrigindo provas, fechando médias... Mas nada foi tão agradável quanto corrigir a análise do poema Quadrilha de Drummond aplicada ao 8º ano.
Deve ser uma dessas loucuras de ser professor... um sinal de que estou no caminho certo, de acordo com as palestras assistidas recentemente (Você deve gostar do que faz.)



A maior parte da sala obteve desempenho acima do satisfatório, o que me deixou satisfeita, já que se tratava de um universo mais subjetivo que é a poesia e, portanto, exigia mais dos alunos na hora de interpretar.

O primeiro fato que me faz escrever está relacionado à pergunta feita: Quem teve o melhor destino em sua opinião?
Gostei demais de ler as respostas e suas justificativas.
Praticamente a sala se dividiu entre João e Lili. O primeiro por ter ido para os Estados Unidos, tentar uma vida diferente, conhecer outras pessoas, buscar um futuro melhor; e Lili por ter se casado, não ter se envolvido com ninguém e esperado o momento e o homem certo.
Uma aluna também apresentou outra personagem: Teresa, pois quem ela amava morrera de desastre e, dessa forma, para ela só havia um caminho.
SENSACIONAL

Devo dizer que li piadinhas de alunos... quando postei o poema no Facebook (a espera de demais respostas dos leitores que não souberam brincar), dizendo que ainda bem que não acharam que a Maria teve o melhor destino, seguida de risadas. Logicamente referindo-se à minha vida... Só me restou rir também. Devia ter acrescentado um ponto por um comentário desse....ou quem sabe tirado... kkkkk 

Agora o que eu responderia?
Talvez Lili por ter encontrado uma pessoa que não estava na história, uma surpresa do destino, algo que estava reservado a ela, sem qualquer ligação com seu passado.
E você? Qual a sua opinião!?
Responda, faça uma blogueira feliz...

Outra questão fenomenal foi  pedir a reescrita do poema, aplicando-o à modernidade... Uma forma de trabalhar intertextualidade... 
Como foram boas as produções: divertidas, trágicas, reais, criativas.
Vou reproduzir as melhores:

"João odeia Teresa que odeia Raimundo
que odeia Maria que odeia Joaquim que odeia Lili
que não odeia ninguém.
João foi para Nova York, Teresa para uma boate
Raimundo morreu de cirrose, Maria ficou encalhada
Joaquim se jogou do prédio e Lili casou com Mário
que não tinha emprego."

Izabelle Veridiano Farto

"João odiava Teresa que detestava Raimundo
que tinha nojo de Maria que não gostava de Joaquim que odiava Lili
que não odiava ninguém.
João foi para Mococa, Teresa para o Nordeste,
Raimundo se casou com um homem, Maria ficou grávida e não sabia quem era o pai da criança
Joaquim morreu baleado e Lili se divorciou do marido"

Gustavo Lauriano Souza

"João traiu Teresa que traiu Raimundo
que traiu Maria que traiu Joaquim que traiu Lili
que não traiu ninguém.
João foi para Paris, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de infarto, Maria ficou viúva,
Joaquim suicidou-se e Lili matou J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história."

Ariele Barbosa dos Santos
"João mandou um torpedo para Teresa que passou para Raimundo
que passou para Maria que passou para Joaquim que passou para Lili
que não passou para ninguém.
João desligou o bate papo, Teresa deixou ligado,
Raimundo desligou o computador, Maria continuou trocando torpedo
queimou o computador de Joaquim e Lili recebeou outro torpedo 
e correspondeu."

Rinaldo da Silva Junior


E como eu faria essa reescrita?

Minha Quadrilha

João namorava Teresa que era apaixonada por Raimundo
que era noivo de Maria que sonhava com Joaquim que gostava de Lili
que não saía com ninguém.
João foi para Mato Grosso, Teresa para São Paulo
Raimundo ficou sozinho, Maria desistiu de amar,
Joaquim ficou calado e Lili se casou com o comandante
que não tinha entrado na história.

Luciana S. Avancini

Não passa perto das produções dos meus...
Mas enfim, é o que produzi em um sábado à noite!

Colocando meu blog em dia...