Tenho lido simultaneamente três livros, e não gosto muito, mas é questão de necessidade. Preciso preparar os contos para os alunos e me dedico à releitura das histórias. Na academia, leio "Não há silêncio que não termine", meu livro tenso, e esses dias li "O Meu pé de Laranja Lima" com a intenção de trabalhá-lo com meus alunos antes das férias. E é sobre este último que quero postar no blog.
O livro tem um título que nunca me faria parar a fim de lê-lo, mas recebi uma indicação e confiei nesta palavra. Não me arrependo, realmente o livro é incrivelmente... triste e lindo. E concordo, o livro deveria se chamar: O nascimento do menino Diabo. Teria medo, também não leria, mas chamaria mais atenção.
Não quero dizer muito da história, porque vou acompanhá-lo com meus leitores do oitavo ano, mas somente depois das férias...
Estou meio sem inspiração para fazer minhas reflexões, mas deixarei uma rapidinha sobre o livro:
Melhor parte: Quando Zezé se torna amigo de Portuga.
Pior parte: As verdades que são apresentadas tão cruelmente a um menino tão feliz, apesar de tudo, e inocente.
Uma frase feliz: "De pedaço em pedaço é que se faz ternura"
Uma frase triste: "Era difícil recomeçar tudo sem acreditar nas coisas."
Uma frase para refletir: "Não chore, meu filho. Você vai ter muito que chorar pela vida, se continuar um menino assim tão emotivo."
Um momento marcante: O Natal sem presentes
Uma lição: "A gente não deve tirar as ilusões de uma criança"
Uma personagem: Portuga
Por meio desta leitura, nós nos apaixonamos pelo mundo de Zezé, chegamos a odiar as pessoas pelos mesmos motivos que ele. E ficamos felizes quando algumas o protegem, como a irmã, Portuga e a professora. Também não se pode deixar de destacar o amor e o cuidado que ele tem com o irmão mais novo, sem contar seu pé de Laranja Lima, o Minguinho, o Xuxuruca, que se torna, por meio de sua imaginação, uma pessoa compreensiva, sempre pronta a ouvi-lo e mergulhar no mesmo mundo que ele.
Sem dúvida um livro que nos tira inúmeras lágrimas pela dor que sofre, como já avisa o livro na primeira página: "História de um meninozinho que um dia descobriu a dor..." E com ele fazemos essa dolorosa descoberta...
Vale a pena acompanhar a vida de Zezé, seu modo inocente, suas conclusões diante dos fatos, a descrença em um Menino Jesus devido à situação em que vive, a falta de compreensão dos familiares, o jeito amigo, brincalhão. Com Zezé corremos pela rua, engraxamos sapatos, juntamos dinheiro, cantamos um tango, brigamos com aqueles que o maltratam, e nos apaixonamos por aqueles que reconhecem o seu imenso valor!
Agora, alguns trechos...
"Mas como eu não podia cantar por fora, fui cantando por dentro."
"- Por que você não aprende e não faz como eu?
- E como é que você faz?
- Não espero nada. Assim a gente não fica desapontado"
"Vamos dormir. O sono faz a gente esquecer de tudo."
"Você tem que saber que o coração da gente tem que ser muito grande e caber tudo que a gente gosta."
"A vida a gente não resolve assim de uma só manobra."
"(...) a vida sem ternura não é lá grande coisa."
Em breve, postarei sobre o livro tenso: Não há silêncio que não termine. E devo acrescentar... E livro que não termine hahahaha
Bom feriado a todos!
Autos antigos na cidade! Vale a pena conferir!
Não quero dizer muito da história, porque vou acompanhá-lo com meus leitores do oitavo ano, mas somente depois das férias...
Estou meio sem inspiração para fazer minhas reflexões, mas deixarei uma rapidinha sobre o livro:
Melhor parte: Quando Zezé se torna amigo de Portuga.
Pior parte: As verdades que são apresentadas tão cruelmente a um menino tão feliz, apesar de tudo, e inocente.
Uma frase feliz: "De pedaço em pedaço é que se faz ternura"
Uma frase triste: "Era difícil recomeçar tudo sem acreditar nas coisas."
Uma frase para refletir: "Não chore, meu filho. Você vai ter muito que chorar pela vida, se continuar um menino assim tão emotivo."
Um momento marcante: O Natal sem presentes
Uma lição: "A gente não deve tirar as ilusões de uma criança"
Uma personagem: Portuga
Por meio desta leitura, nós nos apaixonamos pelo mundo de Zezé, chegamos a odiar as pessoas pelos mesmos motivos que ele. E ficamos felizes quando algumas o protegem, como a irmã, Portuga e a professora. Também não se pode deixar de destacar o amor e o cuidado que ele tem com o irmão mais novo, sem contar seu pé de Laranja Lima, o Minguinho, o Xuxuruca, que se torna, por meio de sua imaginação, uma pessoa compreensiva, sempre pronta a ouvi-lo e mergulhar no mesmo mundo que ele.
Sem dúvida um livro que nos tira inúmeras lágrimas pela dor que sofre, como já avisa o livro na primeira página: "História de um meninozinho que um dia descobriu a dor..." E com ele fazemos essa dolorosa descoberta...
Vale a pena acompanhar a vida de Zezé, seu modo inocente, suas conclusões diante dos fatos, a descrença em um Menino Jesus devido à situação em que vive, a falta de compreensão dos familiares, o jeito amigo, brincalhão. Com Zezé corremos pela rua, engraxamos sapatos, juntamos dinheiro, cantamos um tango, brigamos com aqueles que o maltratam, e nos apaixonamos por aqueles que reconhecem o seu imenso valor!
Agora, alguns trechos...
"Mas como eu não podia cantar por fora, fui cantando por dentro."
"- Por que você não aprende e não faz como eu?
- E como é que você faz?
- Não espero nada. Assim a gente não fica desapontado"
"Vamos dormir. O sono faz a gente esquecer de tudo."
"Você tem que saber que o coração da gente tem que ser muito grande e caber tudo que a gente gosta."
"A vida a gente não resolve assim de uma só manobra."
"(...) a vida sem ternura não é lá grande coisa."
Em breve, postarei sobre o livro tenso: Não há silêncio que não termine. E devo acrescentar... E livro que não termine hahahaha
Bom feriado a todos!
Autos antigos na cidade! Vale a pena conferir!
"O meu pé de laranja lima" foi um dos melhores livros que li na vida. Inesquecível. O li pela primeira vez acho que na 8ª série também.
ResponderExcluirRealmente, inesquecível! Este ano vou pretendo ler com meus alunos!
ResponderExcluirUm livro marcante em minha via, lembro que quando o li pela primeira vez, estava na quinta série e com 11 anos, ia para a escola de ônibus, e obviamente lendo o livro, entrei na história do livro, sentia as dores e a alegria do menino Zezé, as vezes me pegava enxugando as lágrimas e me assustava com deliciosas gargalhadas, as pessoas do ônibus, ficavam de olho torto, acredito que até me achavam doida por isso. Amei esse livro e o tenho como favorito ele com o pequeno principe, livros que ficam sempre na cabeceira...
ResponderExcluirUm livro inesquecível, despertou em mim as mais profundas emoções...
ResponderExcluirConcordo plenamente. Trata-se de um livro que nos encanta profundamente, e nos faz sentir as dores de Zezé no decorrer da leitura. Inesquecível e triste demais!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, Luciana.
ResponderExcluirEu procurava pela frase: "(...) a vida sem ternura não é lá grande coisa.", quando encontrei o seu blog.
Essa amizade entre Zezé e Minguinho fantasticamente me encantou, desde o primeiro encontro que tive com José Mauro de Vasconcelos. Ainda hoje, alguns trechos residem no meu coração.
Gostei de suas palavras, e acompanharei o seu blog.
Até.